Viagem a Inglaterra – Páscoa 2008
DE VOLTA A TERRAS DE SUA MAJESTADE.
Como já é tradição, o The English Centre realizou, em Março, mais uma viagem a Inglaterra, onde participaram vários alunos que têm formação na escola de línguas. A experiência foi fantástica e permitiu aos participantes melhorar o seu inglês e conhecer um pouco mais dos costumes ingleses, além, claro, de se divertirem imenso.
Foi há catorze anos que a direcção pedagógica do The English Centre decidiu que levar os seus alunos a viajar até Inglaterra seria uma excelente opção para colocá-los mais em contacto com a língua que aprendem. Desde então, a viagem a “Terras de Sua Majestade” tornou-se uma tradição. Por isso, a viagem deste ano, que decorreu entre os dias 16 e 23 de Março, foi já a décima segunda desta já longa tradição da escola.
Hastings foi o local escolhido como destino da viagem. Cidade do sul de Inglaterra, localizada no condado de East Sussex com o Canal da Mancha a banhar as suas margens, dedica-se essencialmente ao turismo e à pesca, sendo conhecida pela histórica Batalha de Hastings, que teve lugar em 1066 e marcou o início do domínio normando da Inglaterra.
Esta pequena cidade com pouco mais de 80 mil habitantes é, segundo Anabel, do corpo docente do The English Centre, o palco ideal para estas viagens, já que reúne as principais características da cultura inglesa, sem ser grande e confusa, o que poderia dificultar a estadia dos alunos. “É suficientemente pequena para que os alunos possam ficar de forma tranquila na casa das famílias que os acolhem, todos perto uns dos outros. Esta é uma boa forma de perceberem ainda melhor os costumes locais, pois cumprem os horários, tomam o pequeno-almoço e jantam no seio de uma tradicional família inglesa”, explica Anabel. O processo de selecção das famílias que acolhem os jovens é feito pela EAC, uma conceituada escola inglesa, mediante rigorosos critérios de exigência.
Mas os alunos, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos, não ficaram todo o tempo junto das famílias que os acolheram. Durante as manhãs houve lugar a aulas que decorreram entre as nove e o meio-dia, com a participação de alunos de todas as partes do mundo. Depois do almoço era a altura das visitas, com a oportunidade de conhecer diversas localidades nas imediações, castelos, monumentos e, claro, de fazer compras e conviver com os habitantes locais. “Sinceramente, estava à espera de um país muito feio, mas é tudo lindo e, apesar das diferenças iniciais, acabamos por nos habituar e passamos a gostar de estar cá”, referiu Tatiana Machado, uma das alunas participantes, que ficou muito bem impressionada com a comida inglesa e apenas lamentou o mau tempo que se fazia sentir. João Fernandes também gostou de conhecer uma nova cultura, mas tem a mesma opinião sobre o clima inglês. “É tudo muito fixe, mas há coisas que eu já esperava, como o tempo. É muito mau aqui, muito frio, muito vento. E há outras coisas que eu pensava que eram diferentes do que são em Portugal, mas até são parecidas. Tem sido engraçado”, afirma.
Depois das aulas, das visitas e das actividades lúdicas, os alunos regressavam às famílias de acolhimento e, por volta das dez e meia da noite, iam dormir. Hábitos bem diferentes dos portugueses, como confirma Marta Guimarães. “Deitam-se mais cedo, levantam-se mais cedo, jantam mais cedo, tomam o pequeno-almoço mais cedo. É tudo mais cedo”, ri-se. Outra característica do povo inglês é a sua pontualidade. Beatriz Isaac ficou surpreendida com essa característica e refere que “toda a gente aqui tem que ser muito pontual e nós às vezes acabamos por nos atrasar. Até chegamos a marcar horas mais cedo só para que as pessoas cheguem à hora que queremos. Esta é uma qualidade que nós devíamos aprender com os ingleses”.